domingo, 21 de agosto de 2011

G-JUIZZZZ


Hoje é um domingão e como de costume para mim , fui a escola dominical, famosa EBD. Confesso que antes de ir, sempre me deparou com um “vou não vou”, e geralmente quando vou ter sido abençoador. Fico na sala jovem, o sistema de debate de construção é mais construtivo que ouvir formulas ou saber quem está errado ou não na evangelização do mundo ou viver um evangelho de acusação mesmo sendo justificado pelo sangue de Jesus. Por este fato, escolho não ficar na geral e ir pra sala jovem. O Debate hoje foi sobre “ A influência da Igreja na Sociedade”. O debate conduzido pelos professores, Manoel e Valdiria foram muito relevante. Construímos e debatemos idéias.

Depois da aula em sala geralmente vamos para a ‘geral’ que é o ajuntamento em toda a igreja. Mais hoje uma (das várias) me chamou atenção, e isso tem levado muitas pessoas a uma entendimento errado das escrituras. É a de ‘dizer’ categoricamente aquilo que ‘categoricamente’ a bíblia não diz.

Ouvi do reverendo que Jesus chamou aqueles que o estavam seguindo apenas pelo pão de "vagabundos". Não vejo nenhuma afirmativa nisso, a não ser o posicionamento de alguém que quer dizer isso e que “assim seja para todo sempre e amém”. A pior coisa da face da terra é atribuirmos algo a Deus que Deus não fez ou disse. Jesus não disse que aqueles homens eram vagabundos, acredito eu que os chamou de ‘aproveitadores’ e aproveitadores existem em todos os lugares. Aquelas pessoas se aproveitavam do ‘pão’ que comiam, fato é que existem pessoas que se aproveitam apenas daquilo que Deus dá. Aproveitam apenas da sua glória em favor próprio, pelo simples anelo de serem conhecidos como homens de Deus. Se aproveitam das bençãos, dos altos cargos eclesiásticos... Jesus não age assim. Ele se encontrou com uma pecadora certa vez e teve a oportunidade de enxugar a língua nela pelo fato de ser uma prostituta e ser pega no ato da prostituição. Mais ele simplesmente disse: “Ninguém te acusa e nem eu...vai e não peques mais”. Nesse relato não escutamos Jesus chamá-la de prostituta, nem a Judas de ladrão, nem aqueles irmãos que pediram que se assentassem ao seu lado nos céus de arrogantes. Jesus soube tratar com cada um. Na casa de Zaqueu Jesus se autoconvida a estar na casa de deste homem. E por fim não o vemos Jesus o chamar de trapaceiro, bandido ou ladrão. Quem o chama de pecador foi a grande multidão “todos”, possivelmente os mesmos que impediam o pobre homem (ainda que rico em bens) de ver, estar com o Senhor. Não importa como as pessoas tem te chamado, importa você receber feliz/jubiloso aquele que pode mudar a tua vida. Talvez seja por isso a razão de terem tantas pessoas fragilizadas dentro e fora de igreja. O simples tratamento verbal mal dado.

"A língua também é um fogo;como um mundo de iniquidade..."(Tiago 3.6)


Um grande abraço, Robson L. Sousa

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