terça-feira, 30 de novembro de 2010

FRASE DO DIA

"...A cada dia q passa percebo que as luzes do mundo são incapazes de acender meu coração, de preencher esse vazio.. somente estando dentro da vontade de Deus é q somos realmente completos."

Frase dita numa conversa que tive com um grande amigo que conheci em Jocum, Conhecido como NETTO. Uma pessoa muito benção,e de um potencial em extremo.
Grande abraço, Netto, você tem me abençoado muito nas poucas vezes que conversamos.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Enterrado Vivo


“Deus está morto, e o seu túmulo é a igreja”. A frase famosa de Friedrich Nietzsche, filósofo alemão do século XIX, filho de uma família luterana, homem que pensou em seguir o sacerdócio, mas que “rejeitou a fé” durante a adolescência para dedicar-se a filosofia, é de chocar, a primeira vista. Mas para entender o pensamento de Nietzsche, primeiramente, você deve lê-lo. Criticá-lo utilizando-se de frases feitas por fundamentalistas é por demais clichê. A leitura de um filósofo é como a leitura de um profeta, nunca deve ser feita fora de sua matriz existencial, de seu tempo, sua cultura e sociedade. São estes matizes históricos que constroem o mosaico sobre o qual o pensamento e as palavras de alguém ganham significado.

As críticas de Nietzsche ao cristianismo e as suas asseverações sobre a “morte de Deus”, sobretudo aquelas encontradas no livro “Assim Falou Zaratustra”, precisam levar em consideração a herança medieval que a igreja de seu tempo trazia consigo. O “Deus” que o filósofo afirma que está morto é o ídolo que entorpece os sentidos e percepções humanas, o ser castrador, manipulador e egocêntrico criado pela Instituição, o “Deus” do dogma, da repressão, do medo e da punição.

Se Nietzsche vivesse em nossos dias, observando as aberrações praticadas em nossas “igrejas”, seus escritos seriam transmutados de profanos para proféticos! O que se faz hoje, comparado com o que se fez na idade média, transforma os monstros da santa inquisição em criancinhas dóceis de escola dominical. Creia-me, em termos de bizarrice, deformidade, estelionato e manipulação, nada se compara ao que estamos assistindo ao vivo e a cores nos cultos de várias denominações, nos shows gospel de “astros evangélicos”, nas campanhas e correntes de “fé”, onde o sincretismo associa práticas judaizantes, religiões de mistérios, macumba, feitiçaria e espiritismo, tudo em nome de “Deus”.

Esta afirmação de Nietzsche de que o túmulo de Deus é a igreja não é despropositada. No passado, era prática comum enterrar as pessoas dentro de igrejas, sobretudo aquelas que possuíam maiores posses. Assim, famílias influentes, ricas e poderosas, tinham seus próprios jazigos nos corredores e assoalhos das catedrais e igrejas. Sacerdotes também eram enterrados no “solo sagrado”, sobretudo em locais próximos ao altar ou mesmo abaixo dele.

Com a pandemia da peste negra na Europa no século XIV, que dizimou aproximadamente 75 milhões de pessoas, o sepultamento em igrejas tornou-se algo inviável. Nesta época, sobretudo por questões de saúde pública, os cemitérios começam a ser implantados nos grandes centros. Assim, os sepulcros sacros, tanto do lado de dentro quanto do lado de fora das igrejas, foram totalmente abandonados, ficando a prática restrita apenas ao clero que, em determinados lugares, ainda mantinha o ritual.

Tudo isto me veio à mente porque eu tenho considerado a “igreja” dos nossos dias como cemitério de gente, mas com uma distinção fundamental em relação ao passado: é que hoje as pessoas estão sendo enterradas vivas, ou seja, elas vão sendo sepultadas paulatinamente, em doses homeopáticas. Sei que a afirmação é terrível, mas a explicação é lógica e simples. Se não, vejamos...

O sujeito vem do “mundo” com sua vida arrebentada, desacreditado de tudo, desencontrado de si mesmo, de sua própria alma, cético e, por vezes, cínico. Não raro sua família está escangalhada, isso quando ele já não vêm separado. Os filhos, via de regra, são um outro grande problema, pois ou cresceram com péssimas referências, ou estão sendo criados pela TV e pelas babás. Sexo é outra dificuldade. A grande maioria vem de relacionamentos “reciclados”, com parceiros dos mais diversos com os quais trocaram não apenas “fluidos”, mas simbiotizaram suas próprias almas e espíritos com gente de todo tipo. Isso dilui o ser, torna a substância interior uma pasta, muda referências e até padrões comportamentais e psicológicos.

Não bastasse tudo isso, tem as questões periféricas, não obstante importantes. Por exemplo, a vida financeira, quase sempre está desarrumada. Movidas pela concupiscência dos olhos e pela necessidade de manter aparências, as pessoas de nossos dias fazem do cartão de crédito o que poetizou o Cazuza, uma navalha. Ética é outro tema confuso, sobretudo tratando-se de práticas profissionais, pois, para manter privilégios ou garantir oportunidades as pessoas estão dispostas a relativizar o absoluto e absolutizar o relativo.

Pois bem, vindo com esta “bagagem” toda nas costas, enfim, o sujeito aporta na “igreja”... Ah, que alívio! Que bom! Que maravilha! Mas a ilusão dura pouco, apenas o tempo necessário para ele constatar como as coisas, de fato, funcionam. A máquina institucional-religiosa é cruel e não poupa ninguém. Não há fé que resista, não há paixão que suporte. É aí que começa a morte compulsória, o enterro antecipado, o sepultamento desdobrado em módicas parcelas.

Massacrado por práticas perversas, dogmas irrefutáveis, liturgias alucinógenas, ritos, mitos, medos, modos, e mais um compêndio de doutrinas bizarras, que vão dos absurdos “usos e costumes”, até o pagamento do imposto-dízimo, o fiel vai tendo a sua consciência cauterizada, suas emoções anestesiadas, seu coração petrificado, suas inquietações aumentadas e suas contradições ainda mais realçadas. Em resumo, passa a viver na igreja em situação pior do que vivia fora dela. Pode?!

De fato, creio que a “igreja” tornou-se novamente um cemitério, um lugar onde a morte é mais propagada que a vida. Ela vem embalada de várias maneiras: é nas leis eclesiais, nas proibições, nas castrações, na propagação do medo – medo do inferno, do diabo, do castigo, medo da alegria, da diversão, da cultura, do saber, e até medo de Deus! E assim, a cada domingo, a cada “culto”, a cada pregação, o sujeito vai perdendo a vida, não da forma como Jesus falou, que é a perda que produz ganho, mas da pior forma possível, a perda que produz frustração, angústia e inconformismo.

Há muitos anos atrás eu aprendi algo importante: que o lugar mais rico da terra era o cemitério. Sim, o cemitério é o lugar onde muitos sonhos foram enterrados, onde livros que nunca foram escritos estão sepultados, onde canções que nunca foram compostas se perderam, onde idéias que nunca se materializaram foram soterradas, onde negócios que jamais se realizaram sucumbiram, onde relações que poderiam ser construídas desapareceram, onde a vida foi tragada pela morte. Ali existe um tesouro incontável, mas que não tem qualquer proveito.

Quero lhe dar um conselho: não permita que sua igreja se transforme num cemitério! Não se deixe enterrar vivo! Não morra sem realizar os sonhos de Deus! Não perca sua alegria, não permita que sua esperança sucumba, não consinta com o sepultamento de sua consciência, de sua razão, de sua autocrítica, de sua sensibilidade, de seu gosto pelo belo, pela arte, pela música, pela dança, pelo amor! Fuja de todo radicalismo, fuja de toda ortodoxia neurótica, fuja de todo fundamentalismo insano, fuja de toda dogmatização presunçosa. Nada disto tem a ver com o Evangelho ou com Jesus de Nazaré, pois seu convite é para que experimentemos a vida, nunca a morte!

Georges Clemenceau escreveu: “os cemitérios estão cheios de pessoas insubstituíveis”. Quero lhe afirmar com toda convicção: para Deus você é único, irrepetitível e insubstituível! Ele não lhe vê como mais um, pois você não é um número, nem um rosto na multidão, não é um dizimista, nem mesmo um crente, mas sobre todas estas coisas você é Filho, pois, segundo João, todos que receberam a Cristo foram constituídos membros da Família de Deus.

Eu tenho certeza que um dia serei sepultado. Não sei quem fará o ofício, mas espero um funeral de categoria, com muita música e alegria. Quero que celebrem a minha vida, nunca a minha morte, pois eu, naquele momento, estarei indo de encontro para aquilo que fui designado, para ser inteiro, completo, para conhecer como sou conhecido, para não mais ver por espelho, mas face a face, para tornar-me ser integral, com corpo ressurreto e vida eterna.

Por fim, quero dizer só mais uma coisa: não estou com nenhuma pressa de morrer e muito menos de ser sepultado antes da hora, principalmente, porque ainda estou vivo. E mais: Deus não está morto, mas vive, não pode, todavia, ser algemado a uma igreja, pois, por sofrer de claustrofobia, não é possível ser contido ou enclausurado. Quem puder entender que entenda...

Por Carlos Moreira

sábado, 27 de novembro de 2010

Um DeUs JOvEm



Pastor Marcos Bottelho, tem sido um dos meus referencias como pastor. O jeito Jovem e o pensamento jovem embasado na palavra de Deus e um jeito todo criativo de repassar tem me cativado. Tenho orado por ele e por sua familia e tudo que compete a ele.
Aqui esta um tema que gostei muito e que vem ao encontro do que penso também sobre Deus e nossa maneira de ver o SENHOR.
Que seja um tempo de benção em tua vida, grande abraço, Graça e Paz!

UMA NOVA MANEIRA DE VER...



A Bíblia em quadrinhos

Em tempos modernos, é preciso reinventar os modos de transmissão da Palavra de Deus para a atual geração de jovens. Uma novidade do gênero é a publicação The Action Bible (A Bíblia de Ação), lançada em setembro último pela editora cristã americana David C. Cook.

O livro bíblico foi concebido na diferenciada forma de revista em quadrinhos. Reúne 215 histórias de ação em ordem cronológica do Velho e Novo Testamentos, totalizando 750 páginas coloridas com ilustrações contemporâneas. Os diversos personagens bíblicos foram desenhados com contornos de super-heróis. Entre as principais histórias retratadas, estão as de Moisés, Jacó, Abraão, José, Davi e Sansão. Como não poderia deixar de ser, Jesus é o personagem principal.
Todo o projeto ilustrativo da obra é assinado pelo renomado cartunista brasileiro radicado nos EUA, Sergio Cariello, que também integra a equipe da Marvel Comics, desde 1992. O artista recifense levou três anos para concluir todos os desenhos e foi escolhido para o trabalho após ganhar um concurso de desenhistas latinos cristãos. “Procurei usar nos desenhos bíblicos um efeito dinâmico, com design de ação e aventura. O apelo visual faz a leitura fluir de uma página para a outra. É uma maneira atraente de ler a Bíblia e entender sua história, com muita imagem e pouco texto”.

Fonte:SBB

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Suicídios de Líderes - O Cavalo de Tróia Entrou nas Muralhas...


Antes de você começar a ler, eu sei o que é isso e acredito que você também sabe o que é querer ver as coisas mudaram e cada dia mais vejo o povo de Deus deixar-se vencer.Boa leitura..., Robson L.Sousa

Um comentário mordaz e irônico comum nos anos 80: dizia-se que no Brasil não havia necessidade de terremotos, nem vulcões, as catástrofes aqui vinham através dos ministros da área econômica, uma alusão aos desastrosos pacotes que levou a nossa economia ao fundo do poço. Os anos 80 foram considerados a década perdida.

Santos tem tombado no campo missionário brasileiro e não é por causa de perseguição externa. Não existe nenhum local no Brasil onde é proibido evangelizar.

É verdade que ocorrem dificuldades em alcançar algumas tribos, por questões políticas e, ou conflito de percepções, com a FUNAI, e fatos isolados, residuais, que não merecem destaques algum, em regiões como o sertão nordestino, um preconceito ali, outro aqui.

Por muitas décadas não se morre no Brasil por causa de perseguição clara ao evangelho, aliás, morreu-se pouco comparativamente a outras nações.
Como explicar os fatos abaixo relacionados?

Esposa de um pastor enforcou-se no sertão do Nordeste, o marido alegou tristeza profunda por causa da distancia de casa (família) e falta de apoio, ausência de visitas e telefonemas ou mesmo e-mail.

No Nordeste jovem idealista enlouqueceu: Solteiro determinado a servir o Senhor com todas as suas forças. Contribuiu em varias igrejas local, desde lavando banheiro, capinando mato, até pregando a palavra de casa em casa ou em praça pública, expondo o filme Jesus nas pequenas cidades e povoados do Sertão, ficou louco. Antes de surtar ele falava para alguns que não entendia os defeitos, o egoísmo, a agressividade e a cobiça dos líderes por dinheiro e posição. Ele desistiu de tentar entender entregou-se a insanidade. Hoje anda como um homem dos tempos de Jesus (afirma ele), vestido com panos, sem tomar banho e tendo a estrutura das igrejas atuais e seus líderes como Agentes da Escuridão tentando confundir o povo de Deus.

Ainda no Nordeste, missionária, frustrada, por causa do casamento destruído toma veneno de rato. Os médicos não entendem como ela sobreviveu. Depois de ter voltado à ativa, no primeiro dia em que foi a igreja, o pastor, de forma fria e direta, a disciplinou por um ano, afastando-a de sua função (motivo: pecou tentando suicídio). Antes e depois do ocorrido o seu líder nunca lhe fez visita.

No sudeste senhora evangelista, ganhou centenas de vidas para Jesus, enlouquece e, depois de três anos enforca-se na cozinha de sua casa.

Jovem tenta suicídio, no Sul com veneno de rato, passa três dias na UTI e se recupera. Ela alegou tristeza profunda e solidão. Produzia de forma especial para Cristo à frente do louvor da igreja.

Centro Oeste - Brilhante pastor de uma grande cidade enforca-se. Homem de grande capacidade executiva para o reino de Deus foi responsável direta e indiretamente por milhares de vidas alcançadas pelo Evangelho. Entra em processo de depressão e, depois de alguns anos o suicídio. É sabido que a depressão é considerada uma doença e pode ser causada por problemas genéticos também.

Centenas de líderes no Brasil estão no campo tomando remédio controlado, antidepressivos, calmantes, psicotrópicos, dentre outros. Na maioria dos casos, sem problemas, antes da ida a missão.

Muitos deles já estão em hospitais psiquiátricos.

O campo é guerra, o apoio é pífio, é difícil encontrar-se ombro.

A minha constatação não é que as igrejas são omissas ou negligentes em sua grande maioria, mas que falta estrutura espiritual.

Mesmo que queiram exercer a incumbência de apoiar de forma plena os missionários. Não amam o suficiente, não entendem a carência de quem está no campo. A maioria dos responsáveis por missões e plantação de igrejas nunca teve uma experiência de campo, pelo menos de médio prazo. Não entendemos também a complexidade da psique, das emoções humanas e não pedimos ajuda.

Muitos estão decepcionados com a estrutura vigente no geral. Alguns mais maduros e humildes percebem que tanto eles (no campo) como os da base não têm a estrutura mínima para o avanço do Reino muito menos em enfrentar este obstáculo de cunho mental.

Conheço vários que querem regressar do campo e voltarem a ser comerciantes, bancários, comerciários, advogados...

Não estou falando de pessoas medrosas, negligentes, estamos falando de apaixonados por Jesus que podem dar a vida por Ele; de estruturas frágeis que não apóiam como deveriam seus profetas, missionários, evangelistas.

Estou falando de uma tragédia, na qual temos perdido valores especiais, a maioria no auge da idade de produção para Cristo.

A nossa maior luta no Brasil não é externa, é interna. “Aceitamos o Cavalo de Tróia dado pelo gregos”. Não há necessidade de inimigos externos. Ele já adentrou as muralhas e estar nos destruindo.

Mais detahes: http://www.ultimato.com.br/comunidade/pedro-luis-da-silva

A "igreja" que matou Jesus


A igreja que matou Jesus preferiu conviver com um marginal e assassino do que com Jesus.
A igreja que matou Jesus também matou os profetas.
A igreja que matou Jesus era religiosa.
A igreja que matou Jesus convivia com Ele, mas não o conhecia.
A igreja que matou Jesus era hipócrita.
A igreja que matou Jesus fazia do templo e da Palavra, comércio.
A igreja que matou Jesus envolveu-se com a política da época.
Na igreja que matou Jesus havia podres e sujeiras.
Na igreja que matou Jesus a última palavra era dos poderosos, os santos sumo sacerdotes.
Na igreja que matou Jesus a comunhão era fingida. O amor, discursivo.


Os religiosos da igreja que matou Jesus diziam-se santos, vestiam-se adequadamente, davam o dízimo, mas estavam prontos a apedrejar a pecadora.
A igreja que matou Jesus foi a igreja dos cidadãos da alta sociedade judaica, mas se assegurou de manter os marginalizados à margem.
A igreja que matou Jesus não frutificava.
Na igreja que matou Jesus havia muita reverência – aos homens – , mas poucos homens-referência.
Na igreja que matou Jesus vivia-se uma verdade inventada, dogmática.
Na igreja que matou Jesus a misericórdia tinha preço “$”.
A igreja que matou Jesus cumpria a Lei, mas desconhecia a Graça.
A igreja que matou Jesus ignorava Sua voz, mas orava em voz alta.
A igreja que matou Jesus tinha tanta convicção em suas verdades que o mataram.
A igreja que matou Jesus nem chegou a ser chamada de Igreja, mas ainda existe.
Você a conhece?

Por Jéssica Mara /http://ichtusgate.wordpress.com

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

UMAS DAS MINHAS REFERENCIAS COMO HOMEM DE DEUS....VOCÊ PRECISA LER


A RELIGIÃO OU O EVANGELHO?
Por: Pr.Glenio Fonseca Paranaguá

Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão. Gálatas 5:1.

A religião é um presídio de segurança máxima que o Diabo inventou para aprisionar os tontos que buscam a independência de Deus. Ela dá a impressão de que você está livre, mas as suas exigências são asfixiantes. Ninguém pode viver livremente em liberdade condicional. Essa liberdade vigiada é uma mentira do inferno.

Adão se tornou um prisioneiro do pecado e a sua descendência já nasceu algemada. Não há livre arbítrio para o pecador que só pode pecar. Todos nós viemos ao mundo sob a ditadura do pecado e encarcerados ao nosso ego.

Os nossos primeiros pais foram livres antes do pecado. Eles podiam pecar e não pecar. Depois da queda, a história é outra. Nascemos pecadores ou escravos do pecado.

A religião é uma proposta que visa ao homem pecador alcançar a Deus pelos seus méritos, justiça pessoal e boas obras. Ela propõe a aceitação de Deus pelos feitos dos seres humanos que se esmeram na conduta e conquista dos seus direitos de filiação.

O evangelho é outra realidade. Ele não focaliza o que fazemos para alcançar a Deus, mas o que o próprio Deus fez para nos alcançar, salvando-nos de nós mesmos e nos libertando de nossa teomania, isto é, nossa loucura de querer ser Deus.

A religião escraviza, mas o evangelho liberta. A religião exige o cumprimento da lei como forma de nossa aceitação. No evangelho, Jesus cumpre a lei e nos atribui, pela fé, a sua justiça como a realidade espiritual de nossa aceitação. E é assim também que Davi declara ser bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras: Romanos 4:6.

A liberdade é um dos patrimônios mais preciosos dados pelo Pai, o Deus de toda a graça, aos seus filhos amados, que caminham em plenitude rumo à Nova Jerusalém. Nenhum filho de Abba pode andar neste mundo, alegremente, como um bem-aventurado, sob um regime de custódia ou aprisionado em uma gaiola de ouro. Ninguém pode ser feliz vivendo em cadeias de grades de ferro ou em grades invisíveis.

Apresento esta lenda chinesa como uma ilustração bem interessante, para que você possa avaliar os sistemas de aprisionamento usados pela religião, em nome do amor, a fim de sufocar as pessoas que pretendem mantê-las em cárceres apertados. Considere este assunto com toda atenção, pois é preferível um pássaro voando a um bando aprisionado.

O ROUXINOL E A GAIOLA DE OURO

Conta uma antiga lenda chinesa que certo dia o Imperador, passeando pelos jardins do palácio, ouviu cantar um rouxinol. E era tão lindo o seu canto, que as cores pareciam tornar-se mais vivas e o mundo mais belo.

Encantado, determinou que o pássaro fosse capturado e levado ao palácio, para que pudesse ouvi-lo cantar em todas as horas do dia; e que os mais hábeis artesãos recebessem os metais mais preciosos e as gemas mais raras, para que pudessem construir a mais rica gaiola que já se viu neste mundo.

Assim se fez. E ao pássaro extraordinário foi reservado um local de honra, no palácio, onde a esmerada iluminação fazia refulgir todo o esplendor da magnífica gaiola.

Entretanto, o rouxinol definhava a cada dia. As suas penas, antes brilhantes e vistosas, tornaram-se opacas e nunca mais se ouviu o seu canto.

O Imperador ordenou, em vão, que lhe fossem trazidos os mais atraentes e saborosos petiscos, que com as próprias mãos ofertava ao pássaro amado.

Um dia, o rouxinol fugiu. E nem todos os emissários do império, enviados pela China inteira, foram capazes de encontrá-lo novamente.

Então a tristeza dominou o Imperador, minando as suas forças. Em pouco tempo viu-se o poderoso regente preso ao leito, dominado por misteriosa e persistente doença. Fizeram de tudo e de nada adiantavam os remédios receitados pelos maiores médicos do mundo, que para curá-lo, foram chamados.

E veio uma madrugada em que, em meio ao delírio da febre, julgou o Imperador ver ao pé de seu leito o rouxinol.

Queixou-se, desvairado: - Ingrato, eis que te dei tudo de mim! Dei-te a gaiola mais rica que jamais existiu, o melhor lugar do palácio e até mesmo os melhores petiscos do mundo, com as minhas próprias mãos!Eu te amava e mesmo assim me abandonaste!

Respondeu-lhe o rouxinol: - Dizes que me amavas... e, mesmo assim, era mais importante a tua vaidade. Para que todos pudessem ver e ouvir o pássaro maravilhoso que possuías, me encerraste em uma gaiola, ao teu lado, privando-me de tudo que eu mesmo amava. Julgas, acaso, que a gaiola mais rica possa substituir a beleza e a imensidão do céu? Ou que os esplendores do palácio me sejam mais agradáveis que voar livre entre as flores, vendo a sua beleza e respirando o seu aroma, sentindo o calor do sol e o orvalho fresco da manhã?
Certo é que me alimentaste com as tuas mãos e que para mim procuraste os petiscos que melhores julgavas. Mas como podes acreditar que me fossem mais saborosos que os alimentos por mim mesmo escolhidos e por meu próprio bico colhidos?
Porém, não me cabe julgar-te. Sei que é assim entre os homens; o que chamais amor não é senão a satisfação das vossas vontades. Em nome do que dizeis sentir, buscais acorrentar a vós aquele que jurais amar; e não acreditais que alguém vos ame, a menos que se curve a vossos desejos, esquecendo as suas próprias necessidades. O que chamais “dor de amor” é, na verdade, o vosso egoísmo contrariado.

Deixa-me, apenas, mostrar-te o que é o amor. Porque, embora os emissários que enviaste para capturar-me não me tenham encontrado, eu jamais me afastei de ti; escondi-me em um arbusto do jardim, de onde, às vezes, podia ver-te, sem que me visses.

E renunciei ao canto, que me denunciaria, para desfrutar da liberdade.

Entretanto retorno, agora que precisas de mim. E apenas te peço que não tentes prender-me, ou o amor se perderia na revolta. É certo que não estarei contigo todo o tempo que quiseres, mas hás de ouvir-me sempre que me for possível.

Deixa-me cantar para ti porque te amo, não porque assim o desejas!

Raiava o dia. E o Imperador, já melhor da febre que o castigara, julgou ouvir um som maravilhoso que se espalhava pelo quarto, trazendo de volta a alegria e as cores da vida. Abriu os olhos para a luz do amanhecer, como se os abrisse para a esperança.

No parapeito da janela, cantando como nunca, estava o rouxinol.

A religião é a gaiola de ouro. É o lugar da clausura e da tristeza, enquanto o evangelho é a liberdade do Jardim da ressurreição Jesus Cristo. Se você canta acuado, o seu louvor é um lamento. É horrível ver crente religioso cantando sob pressão.

Pouca coisa diz tanto como o canto livre do passarinho liberto. Se você é de fato um filho de Abba, você faz parte do coral alforriado que adora com liberdade, sem medo de ser um bem-aventurado. Felizes são os que vivem fora das gaiolas como rouxinóis diante do trono de Sua Alteza, o Rei dos reis. Aleluia.

Pr.Glenio Fonseca Paranaguá

Frases que edificam...



Navegando na NET, me deparei com essas frases que gostei muito. Espero que você também seja edificado.Grande Abraço, Robson Luis

“A cruz de Cristo é o símbolo de vitória dos cristãos. Nossa vitória não é ter posses, sucesso, vida tranqüila ou mesmo recebermos de Deus tudo que pedimos. A cruz é a maior prova de que mesmo na morte temos vida.” Martyn Lloyd- Jones

“Se você quer ter uma vida fácil e todos os seus desejos satisfeitos, então não se torne um cristão.” John Mac Arthur Jr.

“Quando você vive em Cristo, talvez as circunstancias não mudem, mas você mudará.” John Mac Arthur Jr.

“Como Deus pode realizar Sua obra em pessoas que parecem pensar que o cristianismo é simplesmente uma forma de obter coisas de Deus? A. W. Tozer

“O verdadeiro teste do cristão não é pregar o evangelho, mas lavar os pés dos discípulos, isto é, fazer aquilo que não conta muito na opinião dos homens, mas que representa tudo na opinião de Deus.” Oswald Chambers

“Milhões de cristãos professos falam como se Cristo fosse real, mas agem como se Ele não fosse.” A. W. Tozer

“Estou convicto de que nunca foi da vontade de nosso Senhor que a igreja cristã fosse um palco religioso em que atores orgulhosamente se apresentassem e se tornassem alvo de admiração, buscando o reconhecimento de seus méritos pessoais.” A. W. Tozer

“Não desejo me sentir parte de uma igreja que perdeu credibilidade por centralizar sua mensagem na promessa de prosperidade... Entendo que o movimento evangélico nacional não consegue vencer a tentação de lucrar como empresa.” Ricardo Gondim

“Ele não tinha tempo para mercenários religiosos que inventavam novas formas para promover suas mercadorias e subir nas estatísticas.”
Warren W. Wiersbe, falando de A.W. Tozer


Fonte: Ir.Betinho - Site Internet

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

RETRATO DA VIDA CRISTÃ


Se é atencioso, é amostrado.
Se não é atencioso, é arrogante.
Se chama o pastor de “você”, é folgado.
Se chama o pastor de “senhor”, é quadrado.
Se fica na igreja depois do culto, está fazendo média.
Se sai assim que acaba o culto, está fora de comunhão.
Se cumpre rigidamente as obrigações, é bitolado e não tem iniciativa.
Se questiona, mesmo para tira dúvidas, é indisciplinado.
Se elogia, é babão e puxa-saco.
Se critica, é insubmisso.
Se declara-se satisfeito com uma situação, é hipócrita.
Se declara-se insatisfeito com uma situação, é ingrato.
Se não tem ministério, é porque não procura.
Se tem muitos ministérios, é desconcentrado e não tem alvos.
Se faz cursos, é aproveitador, orgulhoso e que se destacar.
Se não faz cursos, não tem vontade de crescer.
Se procura conhecer outros ministérios, é desatencioso com o seu e traidor.
Se só entende do seu ministério, é tapado.
Se não colabora, é mundano e desinteressado.
Se colabora, é aproveitador e quer aparecer.


FONTE: Internet

FRASE DO DIA

"Sempre que o mundo enfrentou momentos de crise, ocorreram mudanças."
(Robson Tavares Fernandes)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A “Shekiná” de Deus está aqui. “Shekiná”?


É normal ouvir em nossos cultos, congressos, seminários, a palavra “Shekiná”. Desde adolescente ouço esta palavra na igreja. Pregadores a usam com freqüência. Os “ministros do louvor” têm o hábito de usá-la. Temos até um cântico muito conhecido: “Derrama a tua “shekiná” sobre nós.
Agora pergunto: De onde tiramos a palavra “shekiná”? O que significa esta palavra? Será “shekiná” uma expressão encontrada nas Escrituras?


Começando pela última pergunta, a palavra “shekiná” não é encontrada em nenhum lugar das Escrituras! Penso que você neste momento está perplexo. Esses dias atrás, pregando em uma grande igreja aqui em São Paulo, falei sobre isto no púlpito e imagine a reação que isto causou no plenário, bem como nos obreiros que ali estavam. Após o término do culto, várias pessoas me pararam e diziam: Pr Marcelo, já ouvimos vários “pregadores de renome” falar desta palavra, e agora o sr está dizendo que não existe? Será que o sr não está enganado?


Exatamente aqui reside nosso problema. Nós ouvimos os “grandes pregadores” falarem, e aceitamos tudo. Não procuramos pesquisar, averiguar, perscrutar. Tudo o que é novidade, e é falada por alguém de “peso”, nós aceitamos e logo começamos a falar. Falta em nosso meio, cristão bereanos, que analisam a cada dia as Escrituras, para verem se está correto ( At 17.11). Notemos que era Paulo que estava pregando! Homem de cultura invulgar, conhecedor de toda lei judaica, e acima de tudo, um dos maiores pregadores que o mundo conheceu. Ora, se Paulo teve que passar no crivo dos bereanos, o que dizer de nossos pregadores? Serão estes maiores que Paulo?


Mas voltando ao assunto da palavra “shekiná”, este vocábulo não aparece na Bíblia Judaica [ Tanakh] nem no N.T, sendo uma palavra derivada da raiz hebraica -ש-כ -נ(sh-k-n), cujo significado é “habitar”, “fazer morada”. Se perguntarmos a qualquer irmão, o que significa esta palavra, todos dirão: a glória de Deus, presença de Deus. Acontece que, “shekiná” não significa nada disso! O vocábulo “glória” no hebraico é “kavód” – o peso da glória de Deus. Então, quando cantamos: Derrama tua “shekiná” aqui, estamos dizendo: Derrama a tua habitação aqui. Soa estranho, não? Pedir para o Eterno derramar a habitação Dele sobre nós? Não consigo entender! Pois Ele já habita em nós, através da pessoa do Espírito Santo ( ICo 6.19)
A “shekiná”, como uma idéia concreta, aparece só na literatura rabínica, havendo somente “alusões” a esta presença divina, no meio do povo de Israel, na Torá, quando Deus disse ao seu povo “וְעָשׂוּ לִי מִקְדָּשׁ וְשָׁכַנְתִּי בְּתוֹכָם” – “e fareis um santuário para Mim, e habitarei no meio deles (dos israelitas)”[1];”וְשָׁכַנְתִּי בְּתוֹךְ בְּנֵי יִשְׂרָאֵל, וְהָיִיתִי לָהֶם לֵאלֹהִים” – “e habitarei no meio dos filhos de Israel, e serei-lhes por Deus”[2]; e “יְהֹוָה צְבָאוֹת הַשֹּׁכֵן בְּהַר צִיּוֹן” – “o Eterno dos exércitos, aquele que habita em Sião”[3].

Conclusão

Vimos por meio deste singelo estudo que a palavra “shekiná” não está nas Sagradas Escrituras. Aprendemos também que “shekiná” não significa : glória, presença de Deus. Ela vem da raiz “shakhan” que significa – habitar, fazer morada. Esta idéia de “skekiná” aparece somente na literatura rabínica, onde os judeus cabalistas [4] começaram a usá-la a partir do séc XIII. Devemos estar sempre prontos a aprender e não ir além da Escritura. Foi o que Lutero disse para Erasmo: “ A única diferença entre eu [ Lutero] e você [Erasmo] é que eu me coloco debaixo da autoridade das Escrituras, e você se coloca acima dela”.


Por Pr Marcello de Oliveira

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

É o tempo...




Graça e Paz!
Amados, tem sido um tempo muito dificil na minha vida. Estou triste hoje, pelo fato de saber que os homens no seu poder de manipulação se utilizam do nome de "DEUS" para lançar ameaças aos seus filhos. Se eu olhar para um Deus que tem pessoas especiais aqui na terra, eu vacilo....então o que me faz prosseguir é saber que temos os mesmos direitos que qualquer outro com Deus. As instituições marcam você, elas se fere... doi muito....! O maior desafio das nossas vidas é nos separarmos da religião.
Orem por minha vida, se você não me conhece, mesmo assim eu te peço, ore por mim,não tem sido fácil, mais prossigo...que seja o tempo de Deus em minha vida, a mim seu cuidado , a ele , minha dependencia.

Em vida, Robson L.Sousa

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A lei tende a ser forte onde o relacionamento é fraco


A lei tende a ser forte onde o relacionamento é fraco

Parece que estamos em guerra, liderança de igreja e juventude. Cada dia que passa dá a impressão de que estão se afastando cada vez mais.

De um lado, muita reclamação dizendo que os jovens não levam nada a sério, são entregues ao “oba oba” e não têm atitudes de cristão. Do outro lado, uma apatia com o descrédito de uma liderança que está distante, que não se preocupa em entender o porquê os jovens agem como agem. Uma liderança cada vez mais fria e legalista.

O abismo entre as gerações está crescendo muito mais rápido do que conseguimos controlar e avaliar. Dez anos atrás falávamos de missão transcultural em nosso seminário, hoje precisamos avaliar o evangelho da igreja brasileira e começar a pensar no conceito da Missão Transgeracional.

A instituição, encabeçada pelos líderes, está apavorada por não entender as novas cabeças. Tentam retomar o controle institucional delegando cada vez mais regras.

Puxaram o arreio, pois se assustaram com a liberdade e o galope do cavalo.

Não é pela lei que vamos nos entender,colocando mais regras para alcançar o controle social da juventude. Pois a lei não opera santidade e muito menos relacionamentos.

A lei tende a ser forte onde o relacionamento é fraco.

Precisamos sentar para conversar. Saber o que está por trás dos líderes sisudos, a história de vida deles, quais foram os traumas e experiências ao longo da vida. Quais as reclamações que eles têm com os líderes deles e, como estão suas famílias.

Precisamos sentar para conversar, entender por que a liturgia que funcionou por séculos incomoda tanto os jovens, quais as angústias do coração desta geração, quais pressões sociais estão enfrentando, como estão se relacionando e quais são os seus heróis.Em um ambiente onde os líderes e os jovens estão sentados em volta de uma mesa, onde todos estão no mesmo nível, onde o “pão” esta no centro da mesa.

Precisamos urgentemente ter uma agenda relacional em nossas comunidades para que os relacionamentos se fortifiquem e continuemos no evangelho de Cristo. Pois, se não mudarmos, será insuportável convivermos juntos na lei!


Por Marcos Botelho....Um referencial pra mim!!!

PORQUE JESUS NÃO ANDA COM FARISEUS


PORQUE JESUS NÃO ANDA COM FARISEUS

Lucas, no capítulo 15 de seu livro, registra um diálogo entre Jesus e os fariseus, que reclamavam do fato de Jesus receber e comer com publicanos.
A queixa deles fazia sentido: os publicanos eram gente que havia traído Israel e se tornado cobrador de impostos para os romanos. Eram como os que, na segunda guerra mundial, colaboraram com os nazistas que haviam invadido o seu próprio país.
Para os fariseus, o que faria sentido seria Jesus andar com eles, afinal, entre eles e Jesus, havia mais concordância doutrinária do que entre Jesus e qualquer outro partido judaico.
Jesus respondeu-lhes contando três parábolas: a ovelha perdida, a moeda perdida e o filho perdido.Parábola é uma “estória” com fundo moral, para destacar um ensino.
Nessas três parábolas Jesus explica aos fariseus porque não andava com eles.
Na parábola da ovelha perdida, Jesus pergunta: Que pastor, tendo cem ovelhas, ao perder uma, não deixa no DESERTO as noventa e nove e sai à procura da perdida, e, quando a encontra, vai direto para casa para festejar com os amigos?
A resposta para essa pergunta é: nenhum pastor faria isso, pois perderia as noventa e nove, e tudo o que teria seria a ovelha perdida, se a encontrasse. A menos que estivesse abandonando as noventa e nove.
Era isso que Jesus estava a fazer, abandonando as noventa e nove. As noventa e nove ovelhas representavam os fariseus.
Jesus explica tê-los abandonado porque há mais alegria por um pecador arrependido, do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento.
Por que Deus não ficaria alegre com noventa e nove justos que não precisam de arrependimento, se, como disse o salmista: Deus conhece o caminho dos justos? (Sl 1.6)
Porque justos são os que sempre se arrependem e não os que se julgam não necessitados de arrependimento.
Os fariseus eram assim, se julgavam justos que não precisavam de arrependimento, mas Jesus os denunciava por serem justos aos seus próprios olhos, mas não justificados por Deus (Lc 18.11-14)
Na parábola da moeda perdida, Jesus diz que ele é como a mulher que, tendo perdido uma dracma (salário de um dia de trabalho), revira toda a casa até encontrá-la, e, ao encontrá-la, chama vizinhas e amigas e faz uma festa.
A casa é Israel, e o que é revirado é tudo o que os fariseus, por conta própria, chamaram de sagrado, e que só servia para passar uma imagem falsa de Deus, afastando os homens da possibilidade do arrependimento. A dracma representava os publicanos.
Na parábola do filho perdido, Jesus concorda com os fariseus quanto aos publicanos: deixa claro que são pessoas que jogaram para o ar tudo o que tinham junto ao Pai, para viver dissolutamente, seduzidos pelos romanos, que, por fim, apenas lhes estavam oferecendo viver numa pocilga.
Mas o Pai jamais desistiu dos publicanos, mantendo-lhes aberta a porta do arrependimento.
Entretanto, os fariseus, a exemplo do irmão mais velho, não o admitiam. Entendiam-se como juízes de seus irmãos, não dando crédito ao arrependimento dos mesmos, até por julgá-los incapazes de tal ato.
Os fariseus, como o irmão mais velho, não conheciam, de fato, o Pai, e não o amavam; pior, entendiam que o Pai tinha uma dívida para com eles, por causa da fidelidade com que o serviam sem nada receber em troca. E, em não amando o Pai, não amavam a ninguém. E quem não ama não considera a possibilidade do arrependimento do outro.
Jesus, em muitos casos, podia até ter o mesmo enunciado que os fariseus, mas não tinha o mesmo coração.
E... Como disse o poeta e compositor Claudio Manhães: “Diferente é o coração, a diferença é o coração!”
A boa doutrina tem de, necessariamente, gerar um bom coração, senão será, mesmo que correta, um enunciado vazio, por não ter frutificado no coração de quem a prega.

De um dos pastores que mais admiro e que procuro seguir seu exemplo, PR.ARIOVALDO RAMOS

Grane abraço, em vida , Robson L.Sousa

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Pecadores sem maldição


Pecadores sem maldição
Ricardo Gondim


Desde a adolescência, organizei minha vida com valores religiosos. Freqüentei e lecionei em escolas dominicais. Militei em grupos de jovens cristãos. Estudei em um instituto bíblico. Conheci bem os bastidores do mundo religioso, tanto no Brasil como nos Estados Unidos.

Sincero e zeloso, sempre procurei cumprir as exigências de todas as instituições que participei. Se a igreja não permitia as mulheres cortarem o cabelo, briguei com a minha por aparar as franjas; se era pecado ir ao cinema, eu, que não aceitava essa proibição absurda, para evitar mau testemunho, viajava para longe se queria ver algum filme.

Relevei disparates, incoerências e hipocrisias eclesiásticas, porque considerava a causa de Cristo mais importante que as pessoas. Para não “escandalizar”, fazia vista grossa para comportamentos incompatíveis com a mensagem cristã.

Abraçado às instituições, acabei conivente de mercenários, alguns intencionalmente cobiçosos. Justifiquei tolices argumentando que as pessoas eram minimamente sinceras. Nem sei como me iludi a ponto de dizer: “fulano faz bobagem, muita bobagem, mas é sincero”.

Cheguei a um tempo de vida, que algumas reivindicações da religião perderam o apelo. Com tantas decepções, deixei de acreditar na pretensa santidade dos religiosos. Considero piegas as pregações de que Deus exige uma santidade perfeita. Lembro imediatamente dos malabarismos que testemunhei que tentavam falsear tantas inadequações, dos jogos de esconde-esconde para não expor demagogias.

Jesus não conviveu com gente muito certinha. Ao contrário, ele os evitava e criticava. Chamou os austeros sacerdotes de sepulcros caiados, de cegos que guiam outros cegos, de hipócritas e, o mais grave, de condenarem os prosélitos a um duplo inferno. Cristo gostava da companhia dos pecadores, que lhe pareciam mais humanos.

Jesus alistou pessoas bem difíceis para serem apóstolos; Pedro era tempestivo; Tomé, hesitante; João, vingativo; Filipe, lento em compreender; Judas, ladrão. Acostumado com os freqüentadores de sinagoga e com os doutores da Lei, por que ele não buscou seguidores nesses círculos? Talvez, não entendesse santidade e perfeição como muitos.

Jesus aceitou que uma mulher de reputação duvidosa lhe derramasse perfume; elogiou a fé de um centurião romano, adorador de ídolos; não permitiu que apedrejassem uma adúltera para perdoá-la; mostrou-se surpreso com a determinação de uma Cananéia; prometeu o paraíso para um ladrão nos estertores da morte. Sabedor das exigências da lei, por que Jesus não mediu esforços ou palavras para enaltecer gente assim? Talvez, não entendesse santidade e perfeição como muitos.

Para Jesus, santidade não significava uma simples obediência de normas. Para ele, os atos não valem o mesmo que as intenções. Adultério não se restringe a sexo, mas tem a ver com valores que podem ou não gerar uma traição.

O ódio que explode com ânsias de matar é mais grave do que o próprio homicídio. Para ele, portanto, pecado e santidade fazem parte das dimensões mais profundas do ser humano. Lá, naquele nascedouro, de onde brotam os primeiros filetes do que se transformará em um rio, forma-se o caráter. E santidade depende da estrutura do ser, com índole que gera as decisões.

Para Jesus, santidade se confunde com integridade; que deve ser compreendida como inteireza. As sombras, as faltas, as inadequações, os defeitos, bem como as luzes, as bondades, as grandezas, as virtudes, de cada um precisam ser encaradas sem medos, sem panacéias, sem eufemismos.

Deus não requer vidas perfeitinhas, pois ele sabe que a estrutura humana é pó; não exige correção absoluta, pois para isso, teria que nos converter em anjos.

As prostitutas, que souberem lidar com faltas e defeitos com inteireza, precederão os sacerdotes bem compostos, mas que vivem de varrer as faltas para debaixo dos tapetes eclesiásticos. O samaritano, que traduziu humanidade em um gesto de solidariedade, é herói de uma parábola que descreve como herdar o céu. O tempestivo Pedro, que transpirava sinceridade, recebeu as chaves do Reino de Deus. A mulher, que fora possessa de sete demônios, anuncia a alvissareira notícia da ressurreição.

Os mandamentos e a lei só serviram para mostrar que para produzir humanidade não servem os legalismos. Integridade e santidade nascem do exercício constante de confrontar suas luzes e sombras trazendo-as diante de Deus e mesmo assim saber-se amado por Ele.

Soli Deo Gloria.

Vi, Li e Gostei...por isso postei!!!! Grande abraço a todos...e sou mais Cristo e menos Religião.

Em vida , Robson L.Sousa

terça-feira, 9 de novembro de 2010

TRATA...mento


“E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.”
(João 8.7)


Chega um tempo que ficamos com um olhar mais apurado diante dos fatos da vida. No que se refere a igreja de Deus ( ou o que se possa dizer....) Tenho observado a maneira como o povo de Deus tem sido tratado. O tratamento é o diferencial no evangelho, ele nunca vai poder ser abstrato. Jesus foi interpelado pelos seus discípulos sobre o que fazer com a multidão que estava reunida escutando as boas novas. Eles não sabiam o que fazer e quando souberem foram abstratos nos seu trato.

E, sendo chegada a tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já avançada; despede a multidão, para que vão pelas aldeias, e comprem comida para si. Jesus, porém, lhes disse: Não é mister que vão; dai-lhes vós de comer.
Mateus 14.15,16


Jesus não podia despedir uma multidão cheia da palavra e vazia no trato material. O tratamento que Jesus deu aquelas pessoas foi relevante. Não os tratou como pessoas que apenas precisariam de um dos elementos substanciais a vida, o espiritual, mais também o alimento físico. Não falo aqui que devemos viver apenas do material, mais estou falando do tipo de tratamento que Deus nos dá. Ele os alimentou com palavra de vida e com o alimento (pão e peixe) que necessário a manutenção da vida. Seria muito fácil diante da sugestão dos discípulos apenas deixar as pessoas irem. Mais cuidou de todos os aspectos da vida das pessoas. O evangelho que prega o espiritual não pode negar as necessidades mais básicas da vida. Relatei tempos atrás o que um tipo de cuidado espiritual mais para espetual faz com as pessoas. Num encontro que ocorreu na igreja que congrego (uma igreja pentecostal tradicional ) quando fui receber uma senhora e por estar usando barba fui tratado como bode. A mulher coberta do pescoço aos pés tinha na verdade toda a sua língua descoberta ao mau trato com as pessoas. Espiritual sem o trato da língua é apenas religião vã e vazia. Andar com Jesus é muito (massa!) significante, aprendemos o que é o valor das coisas. Jesus não tratou aqueles homens como mercadoria. Ele os tratou com homens de respeito. Deixa-los ir com fome material é não validar o que ele havia falado no reino espiritual. O que esta acontecendo nestes tempos em alguns lugares é justamente o contrario. As pessoas são tratadas como elementos de amostragem. O povo de Deus tem sido tratado como objeto descartável, um produto do sub produto da religião. Alguns lideres tem que mostrar que suas igrejas são bem sucedidas. Todos tem que andar padronizadas, falando as mesmas línguas , utilizando os mesmos termos e na mesma “unção” ( é mistério!!!!). se saem fora disso, são pessoas menos crentes que as outras. Não fazem parte do seleto grupo dos que são escolhidos para uma obra “especial”. Daí partem para o baixo tratamento de tentar manter todos com uma visão das pessoas que não agem da mesma maneira do grupo dos politicamente corretos. E vira um período de caça as bruxas. Com isso saem pessoas machucadas, doloridas , frustradas com o tratamento que recebem. São discriminadas, sofrem até perseguições....e triste estou e fico em saber que tudo isso em nome de “deus”. Não falo de DEUS, pois DEUS não age assim. Deus nos dá a capacidade de interagir com ele para crescermos. E pelo menos discutirmos nossas questões. Volto novamente o texto de abertura deste comentário:

“E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.”
(João 8.7)

Se você prestar atenção Jesus não disse: “lancem a pedra na pecadora”, mais ele disse: “...Aquele que de entre vós está sem pecado...” ele deu o poder de decisão para os próprios acusadores. Ele levou o caso ao debate analítico. Jesus tratou com a situação não apenas da maneira dele, mais da maneira deles. Gosto de Jesus pela maneira como ele trata o homem. Detesto o homem pela maneira com que trata Deus. Jesus tratou a mulher não como uma prostituta ou adultera. Ele não a tratou como um objeto e sim como alguém que merecia seu perdão graça e favor. Aquela mulher naquele momento do encontro não estava fazendo algo que merecesse a confia de Deus não! Deus mandou seu filho para revolucionar o trato com as pessoas. Sabe o que ele deu aquela mulher, ele deu valor. O que os homens fazem quando não fazem aquilo que eles querem que seja da maneira que eles querem é DESVALORIZAR a pessoa. Jesus mudou isso. Quebrou esse paradigma e nos dá o modelo de tratamento. Não sou objeto de uma padaria, exposto aos olhos do consumidor. Sou um ser em transformação , sendo moldado a imagem do seu criador que recebeu uma palavra que diz: vai e não peques mais... Por muitas vezes não consigo cumprir essa palavra, mesmo assim estou em transformação, um ser em construção e que também escuta Deus falar que se pecar tenho um advogado que advoga por mim, Jesus filho de Deus, meu salvador. Nunca esqueci algo que me disseram no meu treinamento missionário em jocum no inicio deste ano, é que Deus nos trata com respeito. Foi assim que ele tratou com aquela mulher, tratou seu pecado , tratou sua dor, e pode deixar uma marca que aquela mulher nunca vai esquecer, a marca do tratamento pessoal de Deus.
Sei que existem pessoas que foram muito machucadas pelos maus tratamentos não aprendidos de Deus mais que em seu nome o homem faz. Mais para você existe um Deus que cura suas dores. E que diz eu sou o balsamo de Gileade.
Reitero dizendo que não o povo de Deus não é objeto de prateleira. E sim homens e mulheres gerados para louvor e glória do nome do Senhor e sim assim não está ainda, que pelo menos esteja passando pelo período de transformação.

Ainda tinha mais a falar , mais ate a próxima...ainda em vida que Deus te abençoe!!!!!
Robson L.Sousa

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

As secas da vida


Estes dias fui com meu irmão para uma localidade. Ele é motorista, e neste período esta trabalhando num “pipa”. Pipa é um carro que tem um grande reservatório de água. Enquanto viajava via a vegetação e de como ela neste momento tem mudado. Precisou apenas umas poucas chuvas para a vegetação mudar. Aquilo que antes era seco, aparentemente sem vida, agora se tornou reverdejante... a chuva muda a vegetação. Deus diz na sua palavra manda chuva , chuva no seu tempo. Essa descrição da vegetação caatinga é uma tipologia de nossas vidas. Passamos por momentos que são terríveis secas. Duros momentos onde não conseguimos ver nada além de folhas caídas e galhos secos. Nossa visão daquilo que vemos não é aquilo que realmente podemos ver. A seca não é sinal da não vida, mais reflete apenas um período sem o favor da chuva. Aquilo que era seco esconde vida...animais que estão adaptados a este tempo, e existem arvores que não deixas de verdes estarem, conseguiram suportam com uma capacidade extrema de apenas mostrarem que diante de qualquer tempo, temos a possibilidade de vivermos e continuarmos vivos. Muitas vezes eu passo por um momento de vegetação seca. Seja por conta de uma crise, por conta de um problema de saúde , financeiro... etc. São nestes momentos que preciso olhar pra mim e ver que a imagem pode ser de seca, mais a essência é de vida. Olho para o que Deus tem feito em minha vida. Olho os vários momentos que passei por secas mais que provei também das chuvas de Deus. aleleuiaaaaaaaaaaaaa!!!! Sei que na sua vida é assim também, a seca vem, mais com ela a certeza que é só um período, que nossas forças serão restabelecidas pela graça de Deus. Caso esteja vivendo um período de seca, saiba que a chuva ao seu tempo vai cair e você vai ver grandes coisas de Deus acontecerem em sua vida. Não desista se as circunstancias estiverem adversas, haverá sempre um tempo favorável para o agir de Deus.

Um grande abraço e Deus continue te abençoando, em vida Graça e paz!

CAINDO DO TELHADO


Graça e paz!
Depois de algum tempo sem postar aqui no blog, sou movido pela gratidão a Deus a dizer que ele tem sido muito bom comigo. Como classificamos milagre? É muito interessante isso. Para alguns milagre é poder sair de casa e ir trabalhar e no final do expediente voltar para casa em paz.Outros a cura de uma doença desenganado pela medicina. Para outros a compra de uma casa própria onde economicamente era impossível...para mim, o livramento quando cai do telhado.
Era um feriado, 29 de Outubro(2010), estava com um amigo, Adeclenilson, estávamos ajeitando um cano quebrado e a caixa d’água , pois a tampa estava solta. Fui amarrar um arrame, e quando pisei no telhado do vizinho. Depois de um tempo em cima do telhado ouvi apenas um estalo e meu corpo caindo. Foi algo muito rápido, quando percebi já estava no chão. Cai de costas, não lembro-me de ter batido a cabeça, mais lembro de ter ficado com um galo enorme na cabeça e umas dores nas costas. Quando estava lá no chão me preocupei com meu estado, se houve alguma coisa quebrada em mim. Adeclenilson que havia ficado em cima da casa apenas olhava para mim caído ao chão. Perguntei se havia algum sangramento em mim. Ele falou que não. Depois de um tempo, me levantei, procurei uma porta para sair, não havia porta aberta, acabei saindo pelo mesmo lugar que cai. Fui ao médico, ele não acreditou que eu havia caído daquela altura e nada ocorrera comigo. Passei pelo olhar do médico que diante dos sintomas que não tive me aconselhou a não fazer nenhum outro exame. Apenas receitou alguns remédios.
Hoje estou muito bem e vivo!!!!! Ainda com umas dores no corpo, mais diante do ocorrido, estou muito bem.

Obrigado pelas pessoas que oram e continuam orando por minha vida. Sou alvo do favor de Deus e creio que muitos dos livramentos tem sido pelas vossas orações.

Em vida, graça e paz!