segunda-feira, 27 de junho de 2011

Poema Feito Pra Mim...Mandado Pra Mim


A Expectadora

As coisas deveriam ser mais simples,
mas o acesso a ti é um labirinto
com as saídas bloqueadas para mim.

Desejei tanto teus olhos em mim e tive de fingir o oposto,
entretanto fui desmentida quando conversei contigo
E minhas pupilas delataram-me, dilatando-se.

Contemplei-te como quem examina um diamante
e vê em tua matéria bruta uma pedra lapidada embebida de luz
Quero te transformar para que brilhes sempre mais.

Esperava que me notasses,
contudo tu corrias a tudo que cintilava
mas eu sou fosco....

Olhavas para qualquer lado,
menos em minha direção
Eu fico a contemplar teus passos ainda como expectadora,
haja visto que me destes uma cadeira na última fileira
e eu sou uma clown até então,
todavia ensaio para ser uma protagonista em tuas emoções,
eu sonho ser uma estrela, assim brilho para ti.

(Anônimo)

Recebi esse texto e de primeira gostei... Expressam uma sinceridade , visão apurada e um carinho especial. Sei quem escreveu mais ela preferiu que eu não mencionasse seu nome (tímida) e me sinto muito feliz pelo carinho e percepção apurada. Grande xero pra tu que escreveu ... Fique livre para mandar mais.
Robson l. Sousa

domingo, 26 de junho de 2011

NORMOSE


Esse é daquele tipo de texto que eu gostaria de ter escrito. Tremendo. Concordo em grau, gênero e número.
“Entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, sobre uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal.

Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito “normal” é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema. Quem não se “normaliza”, quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo.

A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento. A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?
Eles não existem.

Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha “presença” através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.

A normose não é brincadeira.

Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar? Freqüentar terapeuta para bater papo? Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias.

Um pouco de auto-estima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo.

Criaram o seu “normal” e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude.

E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.

Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações. Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.

Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes. “

Aprendamos, pelo amor de Deus, a sermos só o que somos, a sermos como somos, para a glória de Deus e para nossa alegria.

Pr. Neil Barreto

sábado, 25 de junho de 2011

Loucura



Olá pessoal , andei um pouco sumido , sem postar algo de meu “próprio punho” , final de período no trabalho e na faculdade nos consome um tempo. Por várias vezes me bateu o desejo de escrever, e escrever sobre as mais diversas situações. Não é sobre livros que vou relatar,e sim sobre o livro dos livros , a bíblia . Sobre uma expressão que me intrigou e me fez pensar que Jesus não é Lógico, é louco. Parece que já tem alguém já escandalizado com a afirmativa “Jesus não é Lógico, é louco”, mas tenha calma , relaxe. Como diria uma amigo meu “Relaxe o bigode” (kkkkk).

Essa semana lendo a bíblia percebi a loucura de Deus, a “deslógica” de Senhor Jesus. O texto dizia: "Disse Jesus: Amai a vossos inimigos,bendizei os que vos madizem,fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem.” (Mat 5.44)

Diga pra mim se isso é ou não é uma loucura? Que coisa é essa de amar o inimigo? Que loucura é essa? Isso não tem lógica!

Mas não existe um meio termo, não existe uma saída. Por maior raiva, ódio que você esteja sentindo não existe uma saída lógica, senão viver essa loucura. Jesus está dizendo Ame seus inimigos. Sabe aquela pessoa que você soube estar falando de você e falando mal. Jesus está dizendo Bendiga. Para quem te odeia e fazer o bem e para quem nos maltrata e persegue, ore. Isso para uma natureza comum é impossível, não faz sentido.

É por isso que Jesus é diferente e diferente precisamos ser. A nova natureza , a de filho precisa ser gerado em nós. Deixar de ter olhos que veem apenas de forma natural para podermos olhar com o olhar de quem tem a nova natureza, a natureza de Cristo. Eu e você não precisamos ir muito longe para presenciarmos essa loucura, começou por mim e por você. Deus nos chamou, nos deu vida, saimos do nascimento natural para vivermos de forma sobrenatural. Para algumas pessoas e muitas da “religião encaixotada” é difícil aceitar um tatuado como alguém amado por Deus, quanto mais salvo. Conversar com pecadores, andar com eles no tempo de Jesus era algo abominável para os maiorais da lei. Para eles Jesus era um louco. Dar atenção aos que estavam assentados em trevas era um sinal lógico de falta de lucidez, mais a loucura que rompia a religião iluminava os que estavam em trevas e sombra da morte, a luz raiou. (Mat 4.16). Jesus não apenas falava, mais ele comia com tais pessoas, confirmando sua loucura salvadora e apaixonante.

Ele não veio para ser lógico, ele veio para que sua ‘loucura’ nos tornasse loucos por ele. É dessa maneira que eu tenho que agir. Deus não me pediu para ser lógico, me pediu para ser louco, pela loucura da pregação fomos alcançados. Pela loucura do perdão de Deus fomos redimidos. Deus é tão louco que disse que nem os loucos errarão o caminho dos céus. Entendo que na medida que mergulhamos em Deus, menos coisas entendemos e mais confiamos. Jesus não faz isso como um castigo, mas sim, como amor.

Em todas as formas, amar, bendizer, fazer bem,orar se relaciona com entrega, renúncia. Jesus veio para quebrar paradigmas, mudar posturas. Pena que muitos de nós (e muitas vezes eu) agimos de maneira a querer viver o “olho por olho e dente por dente”. Nossa qualificação de filho é dada quando agimos ao contrário daquilo que seria a lógica.

Quero a cada dia, aprender de forma louca a viver em Deus, a dizer não quando minha vontade diz sim. E entender que eu não perco quando estou na vontade de Deus. Não há derrotas quando dependemos e confiamos em Deus. O barro e a saliva que curou o cego num ato louco, ainda é liberado pelo Deus que de uma forma louca me ama.

Nada nos separa do seu amor, nem a morte, nem a vida , nem anjos , nem principados, potestades, nem o presente nem o porvir, altura , profundidade nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus que está em Jesus, nosso Senhor. E que nos faz mais que vencedores. (Rom 8.35-39).

Um grande abraço a todos, VIVO por aquele que me amou, e isso é o suficiente para grandes conquistas.

Robson L. Sousa

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ausência




Eu só queria entender de onde vem o sentimento de estar só, mesmo estando no meio de tanta gente.
Eu queria saber o porque de querer um momento a sós com algumas pessoas, você estando com tantas outras.
Eu quero entender o sentimento de querer estar perto se você sabe que pra fazer o certo tem que está longe.

Algumas situações nos cobram um preço muito alto, hoje meu preço é ter ausente da minha vida as pessoas que mais amo.
Mesmo assim sei que minha obediência vai trazer bons frutos para todos nós.
Mas esse entendimento de que estou obedecendo, não me impede de sentir saudade, não me impede de chorar, não me impede de querer o colo dos meus pais, o beijo dos meus irmãos, o abraço da minha família, a compreensão dos meus amigos.

Melhor do que conhecer novos amigos é conservar os velhos...
Meus velhos amigos estão distante, mesmo assim, são meus amigos, sei que posso contar com suas orações.

Nunca esqueçam de dizer para as pessoas importantes da sua vida o quanto elas são realmente importantes... Não deixem a oportunidade de dizer eu te amo olhando nos olhos de quem você ama passar.

A ausência dói e tem um gosto ruim ... Não queira provar disso sem as boas lembranças do tempo que você teve com elas.
Os eu te amo que eu disse, os abraços e os beijos dados, me trazem lembranças que me deixam mais forte.
Pode acreditar ...

Por: Lorane Andrade
http://loliandrade.blogspot.com

Uma amiga que conheci este ano na EMF/2011 e hoje vivendo um tempo de missões.

O Deus dos recomeços

O Deus da Bíblia também pode ser chamado de “Deus dos recomeços”.

Houve um recomeço de Deus na vida de Moisés, quando ele achava que tudo estava perdido, e que de príncipe do Egito agora terminaria sua vida como um peão de cabras, esquecido por todos, no interior de seu país.

Houve um recomeço de Deus na vida de José, quando ele pensava que não havia como voltar pra sua casa e rever seus pais, e que só lhe restava acostumar-se com a vida de escravo, na masmorra, em uma terra distante.

Houve um recomeço de Deus na vida daquela mulher pega em flagrante adultério. Enquanto a multidão a arrastava pelas ruas da cidade em direção à praça onde seria acusada e apedrejada, seu coração gelou acreditando que daquela vez tudo estava perdido. Não havia saída.

Houve um recomeço de Deus pra Pedro - depois de ter negado o seu amado salvador, para a viúva de Naim, pra Marta, Maria e Lázaro, pra Maria Madalena - desacreditada por todos como mulher pecadora. Houve um recomeço de Deus na vida de tantos cegos, de tantos aleijados, de tantos surdos, de tantos opressos.

Quando Deus resolve que deve haver um recomeço em minha existência, a vida brota, nem que seja em meio à morte.

Não há situação que Ele não possa reverter, não há inimigo que ele não possa vencer, não há doença que ele não consiga curar, não há força que o impeça de abençoar.

Portanto, não desista! Junte-se a Miquéias e ore: "Eu, porém, olharei para o Senhor e esperarei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá" (Miquéias 7:7).

É sempre possível recomeçar de onde parou quando o recomeço é feito de mãos dadas com o Todo Poderoso. Por mais perdida que pareça a situação, lembre-se: seu Pai é o Deus dos perdidos, dos desconsolados, dos abandonados, dos desacreditados, dos sem esperança de um recomeço. É ao lado destes que Ele gosta de estar para reverter a situação e deixar o mundo de queixo caído. Fique certo de que Ele haverá de recomeçar a sua vida de onde você parou.

Basta estender suas mãos ao Senhor. Faça isso e prepare-se para boas surpresas.

Eu garanto que serão boas surpresas de amor.

Como eu sei? Ele fez isso comigo.

Por: Samuel Costa

quinta-feira, 16 de junho de 2011

quarta-feira, 8 de junho de 2011

GOSTEI MUITO E CONFERE...

Igrejas ou cativeiros religiosos?

A igreja é um organismo vivo e indispensável na vida do cristão. Nela vemos a representação do corpo de Cristo cujos importantes membros desempenham papéis diferenciados sem que haja um mais especial que o outro, o que os torna interdependentes entre si. O autor de Hebreus (Hb 10.25) reitera a relevância ratificando que congregar é mais que uma opção, mas sim uma ordenança. Só que hoje congregar pode ser um exercício de simpatia, afinal tem igrejas pra todos os gostos, das mais variadas formas. Igreja simples, luxuosa, rica, pobre, moderna, antiga, gigante, pequenina, com área de lazer, estacionamento gigantesco, igreja rural e até igreja residencial, haja igreja! O que me chama atenção é que diante de tanta diferença teológica, denominacional, financeira, social, o “algo” de comum que muito permeia entre tantas é a noção de prisão.

Foucault (filósofo francês com grande contribuição para o campo da história, mal visto por parte de alguns dos teólogos) em sua obra História da Loucura (1960), projeta seu olhar através de outros ângulos e ao analisar a invenção da prisão, a qual nascia não do progresso da humanização decorrente dos ideais da Revolução Francesa, mas da sofisticação das formas de dominação e exercício da violência, proporcionou, a meu ver, uma sacada incrível que vem abalar as formas de interpretação até então experimentadas. Enquanto tantos discutiam a liberdade, igualdade, fraternidade, Foucault passeava a vista nos novos métodos de reclusão e nas sofisticadas maneiras de inculcar, dominar e aprisionar alguém. Esta ousada e arriscada maneira de ver a cena partiu da influencia do pensamento de Foucault.

Inicio uma análise da tal prisão citando parte da canção “Liberdade para Amar” de Sérgio Pimenta (um dos maiores compositores da música evangélica):

“Vamos fazer o amor,
Vamos dar uma flor,
Tentativas de buscar sentido.
Vamos unir as mãos
Ao fingir-nos de irmãos,
Coreografia de aflitos”

Até parecia que Pimenta conhecia o pensamento foucaultiano ao abordar primeiramente as práticas (performances) ao invés dos corações das pessoas, pondo em xeque a superficialidade de um amor que ainda está preso a mesquinhesas, a momentos, e a falsas verdades. Quem nunca ouviu num culto: “pegue na mão do seu irmão, diga que o ama”; “levante as mãos e diga que adora ao Senhor”; “dê um brado de vitória”… Alguém comanda os sentidos e intenções com livre acesso as ações da eclésia – dominação total não acha? Um fantoche preso a um sistema de práticas, e como disse Pimenta, pode representar “coreogragias de aflitos” se a vida não corresponder aos momentos de religiosidade.

Foi ao re-ouvir “Liberdade para Amar” que pude pensar: “a igreja deve ser este lugar de liberdade, de paz, desprendimento com os interesses e com as fisgas do egocentrismo”. Mas às vezes acontece o contrário, ela (igreja) se torna uma das mais nocivas prisões, não só de simples “marionetismo de culto”, mas de ideias e de conceitos bizarros onde muita gente ainda permanece aprisionado. Alguns que pude perceber são:

Acomodação tradicional – gente que nasce e cresce na igreja e pela tradição e antiguidade imagina que já é crente salvo (alguns não passam de mau caráter). Preso no comodismo e no convencimento, criticam outras religiões ao dizerem que velam por tradições e doutrinas de homens… Mas há muitos assim dentro da igreja evangélica – não tiraram ainda a trave do olho.

Crença num Deus estático – “Quando eu cheguei aqui o Senhor já estava”. Esta frase reproduz uma ideia de ambiência divina onde Deus aguarda pacientemente os queridos irmãos chegarem ao templo para cultuar. Dentro do templo não se pode rir, conversar, entrar de bermuda, jogar um play station, tocar um instrumental, pois ali é recinto sagrado e Deus permanece sempre observando com ar de repreensão quem ultrapassar os limites de irreverência podendo castigá-los.

Prisão do guarda-roupa – roupa profana para os dias de semana, roupa santa para os domingos à noite. Aliás, o melhor pra Deus tem que rolar no domingo pois é o dia especial e merece roupa especial. Camisa de clube, roupa de academia, biquíni de veraneio são vestimentas profanas que só devem ser usadas de tempos em tempos, apenas quando nenhum crente vir, pois é sinal de mundanismo.

Dízimo de holofote – sempre dá um jeito de se fazer percebido nos dias em que dizima, pois reforçará uma imagem de cristão comprometido.

Adoração viciada em carga de eletricidade – o culto só é bom quando algo de elétrico ocorre. Seja uma pregação fervorosa ou um louvor ministrado com fervor. “Aleluia” e “Glória a Deus” jamais é dado pelo silêncio de Deus, e sim pelos barulhos dos homens.

Coreografias de aflitos – sempre nos momentos de louvor é importante levantar as mãos, glorificar em alto som e se “estabanar” de quebrantamento, mostrando ter sentido a presença redundante de Deus naquele culto. Nos hinos de comunhão gosta de sair apertando a mão de todos dizendo que os ama, mas no dia-dia não oferece uma carona.

Teleguiado de pecado – é o faro de buscar defeitos inveja em relação ao próximo. Pessoas com esse dom (do diabo) já entram na igreja dando um 360 graus e formatando informações grotescas antes de iniciar o culto, tipo: “aposto que o irmãozinho da frente trai a esposa”, “ o cabelo da ministrante hoje está ridículo”, “putz, aquele homossexual veio ao culto de novo”, “não aguento olhar a cara da irmã fulana”, “um dia compro um carro melhor do que o de sicrano”,“tô de saco cheio desse meu pastor, era melhor estar em casa”.

Cultômetro – acontece demais. Gente que tem a sina de medir a vida espiritual dos outros pela frequencia nos cultos. Quando encontram um pouco assíduo faz uma auto-demostração de crente fiel, assíduo e complementa com as previsíveis falas “apareça mais na igreja irmão, deviou?”, “o amado está brigado com Deus?”

O sagrado paletó – essa prisão é antiga e burlesca. Aprenderam desejar a autoridade, o status, o poder. E nada melhor do que um paletó pra representar esses signos. Esta é uma forma de hierarquizar um ambiente que deveria ser de liberdade. Mas não. Usa paletó quem é pastor, diácono, presbítero, evangelista, apostolo, profeta, e os cambau metido a isso tudo. Um Reverendo não usar paletó, para alguns prisioneiros da religião, é um pecado e desconsideração a Deus – enquanto uns arregaçam as mangas e vão a ceara trabalhar incansavelmente, outros almejam caros e luxuosos ternos para exibirem seu poderio visual, ministerial e farisaico.

Lugar do poder – é de praxe em algumas igrejas (principalmente as pentecostais) por trás do púlpito existirem dezenas de poltronas reservadas a gente “importante” (e haja gente querendo sentar ali): presbíteros, pastores, evangelísticas, apóstolos e até políticos (corruptos). Essa violência simbólica faz com que a platéia seja obrigada a olhar durante todo o culto para seus líderes como autoridades espirituais e dignas de respeito – não por que são íntegros em si, mas por que estão num posto maior. Ali não se está a esquerda ou direita de Jesus, mas aquele lugar (que às vezes vira praça de conversa ou palco de cochilo) ainda representa o sonho de consumo de muitos fracos na fé que querem ser reconhecidos e estarem, como dizem os Neopentecostais, em lugares altos…acima das pessoas comuns.

OBS: Tais notas só servem para quem ainda se considera preso a estas invenções que ocorreram no âmbito da igreja. Se já está liberto desses conceitos, desconsidere o que escrevi.

***

Antognoni Misael ainda crê na igreja como lugar de paz e liberdade, não como cativeiros mercadológicos que aprisionam almas

OBS: Quero dizer que essa este post e os demais, e este como outros mesmo não sendo escrito por mim vem na verdade somar com aquilo que penso... espero trazer aqui elementos que te façam pensar sobre o idéia de Deus para a tua vida. (Robson Sousa)



domingo, 5 de junho de 2011

Banalização do mal

Tais Machado faz um alerta: não podemos fechar os olhos e nos conformar com as maldades do mundo

Em nossos dias, as expressões de maldades são cada vez mais explícitas, porém, tantas que se tornam corriqueiras, passam despercebidas ou duram cada vez menos no noticiário. Afinal, em seguida a um destaque trágico, há outra imagem que surge quase instantaneamente, ou aparece logo outra notícia do horror cotidiano que preenche o espaço midiático, e consequentemente, toma nossa atenção, ou ainda, simplesmente nos distraímos rapidamente com outro entretenimento qualquer.

A coluna do Ruy Castro, na Folha de S.Paulo do último dia 11 de março, trouxe uma ponderação necessária. Veja:

"A 30 de junho de 1960, a comerciária Neyde, 23 anos, pegou na escola Taninha, 4, filha de seu amante, o motorista Antonio, que se negava a abandonar a família por ela. Levou Taninha para os fundos do matadouro da Penha, deu-lhe um tiro na nuca, jogou álcool na menina e incendiou-a. Neyde foi presa e, nas primeiras 12 horas, negou com firmeza a acusação. Mas, por algum motivo, contou tudo a um radialista presente no interrogatório. Pela frieza com que falou, foi chamada de 'Mulher-monstro', 'A Besta Humana' e, por fim, 'A Fera da Penha'. Condenada a 33 anos, cumpriu 15 e saiu por bom comportamento. Hoje, aos 72 anos, vive reclusa na pacata Cascadura. Os vizinhos conhecem sua história e seu apodo - quem não?

A 28 de fevereiro último, em Duque de Caxias, outra menina, Lavínia, 6, foi sequestrada e morta pela amante de seu pai - num quarto de hotel, estrangulada com o cadarço do próprio tênis. Luciene, a amante, confessou. Não tão friamente quanto Neyde, mas, como esta, ao sair da delegacia também ouviu gritos de 'Lincha!' e 'Assassina!'.

A associação entre os dois casos é óbvia e tem sido feita. Mas apenas porque, em 1960, a história da 'Fera da Penha', com seu tom da grega 'Medeia', era mesmo impressionante, e talvez nos chocássemos mais. Os jornais levaram um ano escrevendo todo dia sobre ela, a ponto que, cinquenta anos depois, continua atual. Mesmo hoje, ao chamar Luciene de 'Fera de Caxias', é da 'Fera da Penha' que se está falando.

Doze dias depois do fato, a 'Fera de Caxias' ainda está nos jornais e TVs. Mas seu espaço no noticiário já diminuiu. Mais um pouco desaparecerá e, em breve, terá sido esquecida. É nossa sensibilidade que está encolhendo a olho nu. Temo que, no futuro, ninguém mais se impressione e, por banais, deixemos de tomar conhecimento de notícias outrora chocantes como esta".

A filósofa Hannah Arendt cunhou a expressão "banalidade do mal", em seu livro "Eichmann em Jerusalém". Essa alemã de origem judia, uma das pessoas mais influentes do século XX, em sua análise da sociedade, considerando o contexto nazista, identificou indivíduos que agiam segundo as regras sem pensar muito a respeito de seus atos, do que lhes era exigido. Se a norma recomendava tortura, execução ou outras perversidades, eles poucos se importavam, afinal eles apenas estavam cumprido seus deveres, obedecendo às ordens, satisfazendo as solicitações de seus superiores. E ela então chamava a atenção em seus escritos quanto à importância de se estar alerta em relação a tal postura.

A natureza humana é capaz de cometer atos de extrema crueldade, sem nenhuma compaixão com outros seres humanos, sem que sejam, necessariamente, psicopatas ou tenham quaisquer outros transtornos de personalidade comprometedores no convívio da sociedade. Ou seja, são tidos como "normais", são aceitos, acolhidos, e sentem-se justificados, isto é, não se perturbam com seus posicionamentos ainda que isso custe a vida ou dignidade do próximo.

Na Bíblia, lemos muitos relatos dessa capacidade humana, contudo, parece estar se agravando. E o apóstolo Paulo também já comentava a respeito, ao escrever para seu discípulo Timóteo: "Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder" (2Tm 3.1-5).

Num contexto como esse, o valor e sabor do evangelho naturalmente podem ganhar um destaque ainda maior. Pois, em meio às densas trevas, uma pequena luz é logo percebida. Se nossa sociedade, dita cristã, está cada vez mais degradada, é preciso repensar que evangelho tem sido pregado.

Se a postura dos que se denominam cristãos não é muito diferente em relação aos não cristãos, então, a essência do evangelho de Jesus Cristo foi abandonada. Um evangelho que, ao invés de nos tornar pessoas mais sensíveis e compassivas, nos torna mais endurecidos e ensimesmados é qualquer outra coisa menos o evangelho de Cristo.

É mesmo um desafio a estarmos alertas. Em tempos de velocidade, acúmulo de informações, demandas criadas o tempo todo e muita pressão, é fácil nossa atenção simplesmente ser desviada para o próximo item da agenda, negligenciando o cuidado com nossos atos, as posturas que assumimos, a omissão ou mesmo a indiferença que cultivamos em relação a um bocado de coisas ao nosso redor e em nossa sociedade.
Pouca reflexão, muita agitação, e um estado de confusão quase permanente. Seria essa a vida abundante a que Jesus se referia (Jo 10.10)?

Há sutilezas, pequenos detalhes, que não nos chamam mais a atenção, não nos causam estranheza porque consideramos que faz parte do viver e assimilamos como "normal" em nossa época. Seguimos a multidão, não questionamos o sistema em que vivemos, simplesmente aderimos. Justificamo-nos a nós mesmos dizendo que é assim mesmo que funciona, embora cônscios de que não era para ser assim. Procuramos é nos proteger de prejuízos. Qualquer coisa que nos faça sentir ameaçados faz-nos reagir com pressa e, em boa parte das vezes, nosso mecanismo racional entra agilmente em ação, explicando a quem interessar possa que não temos culpa alguma. Uma "esperteza" travestida de prudência que não passa de safadeza, vileza disfarçada.

Nosso estilo de vida e escolhas cotidianas contribuem para a dignidade do ser humano ou corroboram com o sistema vigente? Nossa postura promove a vida ou mistura-se com o fluxo da maioria onde a banalização do mal se perpetua?

Ser discípulo de Jesus Cristo significa entrar pela porta estreita e seguir por um caminho apertado (Mt 7.13-14). Nesse caminho andam poucos, porém, conscientes de que as escolhas de cada dia serão diferentes da maioria. Serão escolhas difíceis, é fato, contudo, o fim delas é a celebração da vida.

O evangelho de Jesus Cristo amplia nossa consciência, muda nossos referenciais, regenera nossa maneira de pensar, transforma meninos em homens capazes de dar sua própria vida e garotas mimadas em servas fiéis. Assim caminha a comunidade, ao menos, a verdadeira comunidade formada por e a partir de Jesus. E que a originalidade do Reino de Deus se expanda, semeando vida com todas as suas implicações que isso consiste, ou seja, de maneira integral e radical. Que a bondade do amor seja a resposta prática diante da banalização do mal que nos assedia.

Por: Tais Machado

sábado, 4 de junho de 2011

Marcha pra Jesus 2011 em Teresina



A Marcha para Jesus é um evento internacional e interdenominacional (ou seja, realizada conjuntamente por diversas denominações evangélicas) que ocorre anualmente em milhares de cidades do mundo. No Piauí, é organizada pela aliança evangélica de pastores de Teresina. Sem fins lucrativos, a caminhada é realizada todo dia 23 de junho, sendo um evento já registrado pelo calendário da cidade. Em sua última edição se reuniram 100 mil pessoas, e neste ano de 2011 a previsão é de que 130 mil pessoas proclamem o nome de Jesus na capital Piauiense, Teresina.

CAMPANHA:
Este ano será realizada a campanha “Vista um Amigo, Vista um Irmão”, que tem a missão de arrecadar na concentração da Marcha Para Jesus, roupas usadas. Essas roupas serão direcionadas á famílias carentes, orfanatos e líderes de comunidades de todo o estado do Piauí.

O arrecadamento será feita durante o evento, através dos voluntários cadastrados na organização da Marcha Para Jesus. Se você tiver disponibilidade e quiser ser um voluntário na marcha, entre contato no site oficial.

OS TRIOS:
A organização da Marcha está cadastrando todos os trios elétricos, bandas e Ministérios que faram parte da marcha,, que desejam estar participando do evento, o cadastro é feito aqui: Confira todas as informações sobre a marcha no site oficial: Marchaprajesus.com.br

DATA E HORÁRIOS:
Data: 23 de Junho de 2011
Horário: iniciará às 15h
Percurso: saída do Balão do São Cristóvão seguindo até a Praça do Fripisa no centro de Teresina.
Programação:
14:00 – Inicio da concetração com Ministração de louvor (Vários Ministérios da cidade)
16:00 – Concentração
17:00 – Inicio da Marcha
18:30 – Chegada na Praça do Fripisa
18:50 – Ministração com louvor

Fonte: site teresina gospel e http://marchaprajesus.com.br

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Bullying Cristão


BULLYING CRISTÃO

Não faz muito tempo conversando com um amigo de infância , lembrávamos dos tempos de criança, onde as brincadeiras eram algo que nos fascinavam. Ter casa na árvore, construir cabanas, brincar de espadas com os meninos do bairro distante, competição de bicicleta, esconde – esconde e outras nos faziam os “moleques” mais divertidos(senão da pequena cidade) do bairro.

Lembrar dos meus tempos de infância é lembrar também dos nossos pseudos nomes, ou apelidos colocavam em nós. Bem , mais isso é outra história que com tempo ou na minha Biografia estarei relatando (rsrsrsrsrs...presunção). Vou relatar sobre algo que (posso afirmar cabalmente) vivi, sobre o que vou chamar aqui de “BULLYING CRISTÃO”.

A definição de bullying

O termo é utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, "tiranete" ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. (Fonte: Wikipédia)

Temos vivido uma onda de bullying no Brasil, sendo observado de maneira mais cuidadosa depois do massacre em Realengo-RJ. Quando defino “bullying cristão” afirmo categoricamente que muitos sofrem com esse tipo de agressão. Dizer que sofremos de agressão física dentro da igreja não é algo comum, já não posso dizer o mesmo de uma ataque psicológico repetido e intencional. Um ato de covardia, desrespeito com o próximo. No meio religioso as pessoas ainda são muito medrosas, o sacerdote assume quase uma postura de “semideuses” , onde a palavra que ele fala e quando dita que foi ‘enviada por Deus’ o povo se amedronta. Não estar no moldes que o ‘modelo’ pede gera ataque. Se você não for da “unção”,do “fogo”, da “fé de Abraão”, do “trízimo”...Se assim não se enquadrar, logo surgem os apelidos: “crente frio” , “fraco na fé”, “mundano”, “geladeira”... (característicos do bullying). Se começar a questionar alguns modelos de costumes e provocar o pensamento da massa , então se prepare, você será alvo do que classifico de Bullying Cristão. E olha o que acontece:

  • Serás alvo da ira dos “deuses” chamado de profano;
  • Terás teu nome exposto ao ridículo com comparações de baixo calão;
  • Questionarás tua fidelidade com Deus;
  • Serás alvo de maldição por não querer obedecer;
  • Te chamarão de desobediente;
  • Suas palavras serão questionadas logo depois que falares;
  • Serás motivo de comparação depreciativa, alguém sempre será melhor que você;
  • Esperarão um vacilo teu para mandar a primeira pedra...

Já vi casos em que o reverendo chega a expor um comentário diante da igreja quando deveria ser tratado apenas entre ele(como pastor ou líder) e a pessoa. Presenciar esse tipo de agressão é uma fato rotineiro dentro dos templos. Pena que poucas pessoas entendem o que sofrem. São tão vitimizadas que acham que Deus está querendo humilhá-las para que elas sejam mais ‘santas’. Quando nos escondemos atrás de Deus para agredir o nosso irmão (pessoas) deixamos de ser Reino para sermos juiz , algozes,tiranos,cruéis. Tente relembrar quantas vezes você foi comparado a algo que não presta? Quantas vezes disseram que você é um miserável?... Uma pessoa nascida em Deus precisa entender que as pessoas tem seu grau de sensibilidade. Isso se torna tão agravante que temos casos em vários ministérios onde as pessoas saíram por ofensas morais. Situações que com uma conversa (ou mais ) poderia ter sido resolvida. O que tem sido gerado nas entranhas da rudez tem sido pessoas magoadas com aquilo que eles acham que são a ‘representação de Deus’ aqui na terra. Tem um livro que desejo ler, algo revelador , da escritora Marília de Camargo César (Ed.Mundo Cristão) tem o titulo de “FERIDOS EM NOME DE DEUS” onde relata a história de pessoas que foram feridas , e como o titulo nos sugestiona, em nome de Deus. Leia trecho do livro :

Um dos exercícios que a terapia o tem ajudado a fazer é tentar separar Deus das pessoas. Mesmo assim, sente que sua fé acabou.

“Faz dez meses que não abro a Bíblia e, quando vejo pastores pregando na televisão, sinto vontade de vomitar”. O sentimento de vergonha e de indignação definia a vida de Marcos quando conversamos. Pude perceber as enormes expectativas e frustrações que ele tinha experimentado no convívio com aqueles líderes. Seu exemplo está repleto de situações de abuso de poder e as conseqüências para ele e toda a família.

(Feridos em Nome de Deus - Pag. 32)

Achar que essas práticas abusivas não ocorrem dentro da igreja é o mesmo que acreditar em papai Noel.

Só percebe isso quem realmente tem em Jesus a sua vida e conhecendo a verdade ela te liberta (Jo 8.32). Temos escutado muitas balelas sobre ser de Jesus, mais caímos no erro de querer forças as coisas da nossa maneira. Quando eu digo: ‘AS COISAS FUNCIONAM DO MEU JEITO” tenho certeza que é do teu jeito mesmo, mais para embasar coloco Deus na situação e faço do meu jeito.

Eu tenho sérias razões e as creio, que Jesus não tratou ninguém com bullying. É preciso entender que ser realista sobre uma fato é uma coisa “melhor a repreensão aberta que o amor encoberto” (Prov 27.5) , é como dizer: Tudo que tem a dizer de mim, diga pra mim. Agora, tratar esse fato como uma perseguição intencional ao ponto de expor ao público, e desmoralizando a pessoa, é muita crueldade. Por isso digo, Jesus é o nosso maior referencial no tratamento e conduto com pessoas.

Vou enumerar aqui 5 Atitudes pelas quais entendo que evitam o Bullying, o que servem de lições para nós:

1. Respeito – “José, seu marido, sendo reto e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente.” (Mat 1. 19) Deus respeito José e ainda que no seu direito e planejado em seu coração , o comunicou de tudo que estava acontecendo. Será que tem sido assim com aqueles que nos pastoreiam / lideram?

2. Não expôs ou envergonhou em público - a mulher trazida pelos religiosos ,pega em ato de adultério é colocada diante de Jesus. Todos esperam ele expor seu pecado flagrado. Ele fez o contrário. Pediu um auto-exame de cada um “Aquele que dentre vós está sem pecado, seja o primeiro que lhe atire uma pedra.” (Jo 8.7).

3. Não foi indiferente – Um cego , lançado a beira do caminho, desprezado por todos, menos pelo Mestre. “Jesus parou e disse: Chamai-o. Chamaram o cego, dizendo-lhe: Tem ânimo; levanta-te, ele te chama.” (Mc 10.49).

4. Chamar pelo nome – Em Marcos 10 Jesus para sua caminhada e atende ao clamor de uma homem cego. O Senhor então manda o chamar e diz: “chamai-o”. Veja que as pessoas não fizeram questão de saber o nome do cego, disseram “Chamaram o cego...” Isso é tão importante que Deus usando o profeta Isaías ele declara que chama todas as estrelas pelo seu nome. Se estrelas são conhecidas pelo nome, supostamente a obra de sua criação, classificada como ‘semelhança’ há de ser também conhecida pelo seu autor.

5. Dizer "NÃO" a Vingança – Hoje o sentimento humano em sua maior parte e até por influência é tomado por vingança. Jesus sendo o filho de Deus no momento de sua morte não agiu com tal sentimento. No momento de sua morte , até sua paternidade foi questionada. Seu corpo foi ferido, seu psicológico abatido, mas ele não se vingou. (Lc 23.35-39).

Sei que existem muita gente sofrendo, magoados, feridos na alma , alguns gemendo de dor. Uma dor que talvez seus rostos não demonstrem, mais um coração ferido por tantos ataques. Para estes, Jesus seja nosso bálsamo, nosso socorro bem presente na hora da angústia.

Não concluo esse tema por aqui...não ponho um fim, deixo em aberto.

“Em lugar da vossa vergonha tereis dupla honra; e em lugar da afronta exultareis na vossa parte; por isso na sua terra possuirão o dobro, e terão perpétua alegria.” (Is 61.7)

Grande abraço,

Robson L.Sousa

@robtigers